Embolização mioma

O mioma uterino é um tumor pélvico benigno na parede do útero e costuma ocorrer em mulheres em idade reprodutiva, na faixa dos 30 a 50 anos. Estima-se que até 75% das mulheres desenvolverão este problema ao longo da vida, ainda que apenas 10 a 20% destas pacientes apresentem sintomas.

Outra doença que também pode causar sintomas semelhantes é a adenomiose, que pode apresentar sangramento intenso devido a invasão do endométrio na musculatura uterina.

Os principais sintomas são: aumento do período menstrual, sangramento intenso, dor abdominal e pressão pélvica, dificuldade para evacuar, micção frequente e desconforto durante relação sexual.

Aspecto inicial demonstrando rica vascularização através da artéria uterina esquerda.

Aspecto final após embolização com redução vascularização uterina a esquerda.

O procedimento de embolização de miomas uterinos é uma técnica alternativa, minimamente invasiva sem a necessidade de retirar o útero. As indicações são para aquelas mulheres sintomáticas com desejo na preservação uterina ou que não querem a cirurgia.

O procedimento é realizado através da punção de uma artéria periférica, navega-se com um cateter até a artéria nutridora do útero e dos miomas e injeta-se pequenas partículas (semelhante ao tamanho de grãos de areia) sob anestesia peridural para controle da analgesia.

O tempo médio de internação hospitalar é de 24h. Portanto, adenomiose e miomas podem ser tratados por embolização uterina a fim de melhorar os sintomas. O procedimento deve ser realizado por radiologistas intervencionistas titulado pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista.

Aspecto inicial demonstrando rica vascularização através da artéria uterina direita.

Aspecto final após embolização com redução vascularização uterina a direita.

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