Embolização de veia porta é um procedimento realizado por um médico Radiologista Intervencionista com o objetivo de obstruir a circulação de forma intencional de uma área do fígado e redirecionar o fluxo sanguíneo para outra região do órgão. A indicação de embolização de veia porta é para pacientes que serão submetidos a hepatectomia (retirada parcial) por metástases e que apresentam um volume (tamanho) do fígado remanescente (segmento do fígado que restará) insuficiente, ou seja, incapaz de manter uma adequada função do órgão no pós-operatório. O objetivo da embolização da veia porta é estimular o crescimento (hipertrofia) do segmento do fígado restante para manter as funções adequadas após a cirurgia.
Embolização de Veia Porta
Imagem antes do procedimento de embolização de veia porta.
Após 4 semanas da embolização realiza-se novo exame de imagem para avaliar o crescimento do fígado. Portanto, a embolização de veia porta é um procedimento seguro e com resultados satisfatórios.
Tomografia pré para planejamento (setá vermelha).
Tomografia pós embolização de veia porta – aumento do volume do fígado (seta vermelha).
Bióspia Hepática Transjugular
A biópsia hepática é fundamental para o dignóstico histopatológico que pode ajudar na etiologia, no estadiamento e atividade da doença hepática. A biópsia hepática transjugular está indicada para os seguintes pacientes:
- Pacientes com plaquetas inferiores a 50.000 unidades ou alterações na coagulação
- Obesidade mórbida
- Ascite volumosa (líquido no abdome)
A técnica de biópsia hepática transjugular é realizado por meio de cateteres e uma veia do pescoço (veia jugular) é puncionada para acessar a circulação do fígado. Ao chegar na circulação do fígado, pequenos fragmentos do órgão são retiradas e encaminhados a cultura.
O procedimento rápido, praticamente indolor, seguro e pode ser realizado com anestesia local e sedação e sem necessidade de internação.
Bióspia Hepática Transjugular
Agulha biópsia na Veia Hepática para a coleta dos fragmentos do fígado